O suplente Paulo Bio (PMDB) só entra em possíveis vagas petistas na Câmara porque os partidos (PT e PMDB) coligaram-se proporcionalmente nas últimas eleições. Na época em que estavam sendo feitas articulações para as coligações na cidade, no período de campanha, a ponderação dos petistas era a de que, como Bio obteve 21 mil votos nas eleições de 1996 – quando foi candidato a prefeito –, esses votos poderiam ser revertidos a Oswaldo Dias que venceu a mesma eleição com 72 mil votos.

Entre os petistas de Mauá, havia divergências quanto à intenção do partido em estabelecer coligação com o PMDB. O diretório decidiu, em reunião, pelo referendo sobre o estabelecimento das coligações em geral. Assim, o petista teve de votar sim ou não para responder à pergunta: o PT deve estabelecer uma política de alianças? Dos 905 votantes, 567 votaram sim, 266 optaram pelo não e 72 foram nulos ou brancos. — JF