Construído na década de 1980, o Terminal Ferrazópolis começa a receber, nesta semana, obras de acessibilidade. A medida faz parte da segunda etapa do processo de adequação da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) à lei 10.098, de 2000.

Com investimento de R$ 7,9 milhões, as melhorias incluem desde pisos táteis (direcional e alerta), rampas nas plataformas, corrimãos nas escadas, sinalização nos degraus e portões automáticos nas travessias entre as plataformas, que podem ser acionados a distância pelos operadores. “Essas obras interessam, sobretudo, ao pessoal da terceira idade, além de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida”, esclarece o presidente da EMTU,

Joaquim Lopes da Silva Júnior.

Haverá ainda circuito interno de TV e interfones para comunicação com os operadores do terminal. Os sanitários passarão por reforma e receberão barras, torneiras, campainha, portas adequadas e área apropriada para a circulação.

As melhorias serão estendidas aos terminais Santo André (partir de maio), Piraporinha (agosto). Diadema (outubro) e São Mateus, na Capital (novembro). A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em 18 meses.

A primeira etapa do projeto teve início em 2011 e investiu R$ 1,9 milhão nos terminais São Bernardo-Centro, Sônia Maria, em Mauá, e Jabaquara, na Capital.

REPOTENCIALIZAÇÃO

O processo de repotencialização – aumento da capacidade – da rede elétrica do trecho de 22 quilômetros do Corredor ABD, entre Piraporinha, em Diadema e São Mateus, na Capital, deverá ser concluído até abril de 2013. Por dia, o trecho recebe cerca de 450 mil passageiros.

A promessa da EMTU é de que o investimento de R$ 37 milhões permita a substituição gradual da frota movida a óleo diesel por sistema de tração elétrica.

A estimativa inicial era de que a obra de modernização, iniciada em janeiro, fosse licitada no primeiro trimestre de 2009, junto com a eletrificação do trecho de 11 quilômetros entre Piraporinha e Jabaquara, finalizada no início do ano. No entanto, problemas burocráticos emperraram o processo.

O trecho entre São Mateus e Piraporinha foi eletrificado há 24 anos e, por isso, está ultrapassado, explica o presidente da EMTU, “A rede não comportaria a circulação de todos os trólebus no corredor ao mesmo tempo. teríamos pane”, destaca Silva Júnior.

Serão implantadas 14 estações retificadoras (que alimentam a rede) e as 13 existentes serão substituídas por equipamentos e tecnologia modernos. Além disso a estação retificadora na EMTU de São Bernardo será reformada.

A expectativa da concessionária é de que a frota de ônibus elétricos, que hoje representa 30% do total de 233 ônibus chegue a 80%. “Haverá ganhos ambientais, com a diminuição da emissão de poluentes no ar”, comenta Silva Júnior.