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Deficientes visuais poderão ler suas correspondências em braile
Por Simão Zygband
Do Diário do Grande ABC
06/10/2007 | 08:41
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Os deficientes visuais possuem desde sexta-feira um serviço nos Correios para proporcionar independência na leitura e emissão de cartas. Trata-se da Central Braille, que fará a transcrição gratuita de correspondências do braille para a escrita comum e vice-versa.

Pelo serviço será cobrada uma tarifa normal de postagem para as correspondências. Desta forma, pretende-se evitar o constrangimento das pessoas ao compartilhar mensagens. Hoje, sem o serviço, os portadores de deficiência visual têm de pedir para outros lerem as cartas.

O colaborador do caderno Sem Limite, do Diário, Jony Anderson de Oliveira, que é deficiente visual considera importante a implantação do serviço: “Ele estimula a independência”.

Jony diz que ainda tem algumas dúvidas quanto ao tempo que as mensagens podem demorar: “Se tivermos urgência para receber ou enviar as cartas, talvez não seja tão eficaz”, diz.

Para usar o serviço de transcrição, os interessados – cegos ou não – devem postar as correspondências em qualquer agência dos Correios do País para a Central Braille, que funcionará em Belo Horizonte.

A central tem capacidade para transcrever até mil mensagens por mês,

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostram que há mais de 16 milhões de deficientes visuais no Brasil. Não há, porém, números dos que sabem ler em braille.



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