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Martins defende trabalho e promete acesso no Azulão

Treinador exalta últimos dois anos no São Caetano e lamenta ‘detalhes’ em decisões; psicóloga acompanhou grupo na reta final da Copa Paulista

Por Felipe Simões
do Diário do Grande ABC
21/11/2016 | 07:07
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“Quem não fica chateado? Não há ninguém que quer mais do que eu. Fico chateado, mas não desanimado”. A fala, do técnico Luís Carlos Martins, retrata bem a personalidade do treinador do São Caetano: sem descer ao inferno na desgraça nem subir ao céu na glória. E, hoje, não vive dias dos mais felizes, após a quarta eliminação seguida da equipe do Grande ABC em competições em que estava brigando pelo acesso ou por vaga em competição nacional, caso da Copa Paulista, chaga mais recente.

A estabilidade emocional do comandante azulino decorre da experiência. Afinal, ele já “passou dos 53 anos”, pois não gosta de revelar a idade, 24 deles dedicados ao futebol. Outro ponto que contribui são os 16 acessos a diversas divisões estaduais e nacionais, que lhe renderam o apelido de Rei do Acesso. E o São Caetano, mesmo após as quatro eliminações, continuará apostando neste sucesso pregresso, tanto que o presidente Nairo Ferreira de Souza garantiu, ao Diário, que Martins permanecerá no clube até ao menos a Série A-2 do Campeonato Paulista de 2017.

“O trabalho está sendo benfeito. Se chegamos em todos os campeonatos que disputamos, é porque as coisas andam bem. Uma hora bate na trave e entra. Tenho certeza que vou deixar o São Caetano em uma divisão acima”, defendeu Martins.

Quando chegou ao clube em sua segunda passagem, em 2015, o desafio era tirar o São Caetano da lama após rebaixamentos seguidos – em 2014, por exemplo, o Azulão registrou mais derrotas (19) que vitórias e empates somados na temporada (18). Hoje, a situação é diferente – foram somente 12 revezes em 72 partidas nos últimos dois anos –, mas o clube ainda não conseguiu melhorar a ponto de conseguir os acessos.

“Tínhamos de devolver a credibilidade ao São Caetano. E as coisas aconteceram da forma como imaginávamos. De lá para cá, o time vem bem. A prova disso é que chegamos em todas as competições. E, no detalhe, ficamos fora”, analisou.

Martins negou que a equipe sofra em momentos decisivos e revelou que o clube contou com a psicóloga Karina Carmona na reta final da Copa Paulista.

“Não tem nada errado por esse lado (psicológico). Neste ano tivemos a Karina, que é excelente profissional, na reta final da Copa Paulista. As coisas correram bem. Numa fatalidade de pênalti ficamos fora”, afirmou.

Para 2017, o acompanhamento do grupo deve continuar, mas ainda depende do aval do presidente. Pode ser esse o detalhe que falta ao Azulão para, enfim, chegar ao acesso. 




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