A Secretaria de Esportes e Recreação de Guarapuava, no Paraná, informou ontem que o Ginásio Joaquim Prestes estava liberado para sediar partidas de futsal. Segundo o órgão, a defesa civil avalia o local semestralmente e, em janeiro, emitiu laudo com alvará de funcionamento do ginásio onde no sábado morreu o jogador Robson Rocha Costa. À noite, porém, a arena foi interditada pela Polícia Militar.

O jovem de 23 anos atuava pelo Clube Atlético Deportivo e se feriu ao dar carrinho em disputa de bola no jogo contra o Palmeiras Jundiaí. Um pedaço do piso de madeira se soltou da quadra, perfurou a perna de Robson e atingiu seu intestino. O atleta foi levado ao Hospital São Vicente, mas depois de sofrer hemorragia interna, não resistiu ao ferimento.

A delegada resposável pelo caso, Maria Nysa Nanni, declarou que ainda não teve acesso ao laudo da defesa civil e que os responsáveis pelo ginásio estão sujeitos a responderem a processo cível. "Ninguém deixou de cuidar do chão para alguém morrer. Então, a responsabilização cível é certa, mas a criminal é duvidosa para esse caso", explicou.