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Bufalo diz que será a voz da esquerda nas eleições
Jessica Cavalheiro
Do Diário do Grande ABC
26/07/2010 | 07:14
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Paulo Bufalo, candidato do Psol a governador do Estado de São Paulo, sabe da dificuldade que encontrará para concorrer às eleições 2010. Apesar disso, o ex-vereador de Campinas está confiante e promete "fazer o diferencial, com a cara do partido."

O socialista, que afirmou ter tentando criar frente de esquerda junto com o PSTU e PCB e aliança com o PV, garante que no debate político será a "voz da esquerda para o Estado."

Bufalo, assim como todos os militantes do partido que são contra financiamento de campanha, critica os concorrentes que estimam gastar até R$ 90 milhões em campanha. "O número já mostra como será o governo deles, caso ganhem. Os projetos já estão todos amarrados com empresas e bancos", afirmou.

Sem recursos, o socialista aposta em campanhas nas ruas, ajuda dos militantes e no uso da internet. "Não é novidade e sabemos que todos os candidatos utilizarão a internet, mas apostaremos nela e iremos mostrar nossa cara nas ruas para apresentar nossos projetos."

Ao falar sobre suas propostas, Bufalo cita a privatização, recurso utilizado pelo governo atual - comandado pelo PSDB há mais de uma década - como recurso que não deu certo. "As estradas melhoraram mas os pedágios são caríssimos. A Saúde foi transformada em mercadoria. A única coisa que os governos fizeram nas estradas de São Paulo foi aumentar pedágio e nas rodovias federais, criar pedágios", criticou.

De acordo com o socialista, além de propostas para Saúde, Educação e direitos humanos, ele tem como uma das principais demandas para seu plano de governo a questão da Segurança pública. "Assassinatos dentro dos distritos policiais, grupo de extermínios e chacinas são frutos de um histórico", observou Bufalo, que diz acreditar em políticas não militares. "O governo (atual) coloca a Polícia Militar em um patamar intocável. Achamos que possa existir um outro padrão de Segurança Pública."

Grande ABC - Bufalo classifica o Grande ABC como importante para o Estado e cita Saúde, Habitação e Transporte como os principais problemas nas sete cidades. "A integração dos transportes desatendeu o Grande ABC e precisamos pensar em sistemas alternativos para atender a população", afirmou. Sobre a falta de habitação, Bufalo critica a postura do governo de não desapropriar áreas, como a da Volkswagen, em São Bernardo. "Não tem porque segurar um terreno que não cumpre sua parte social."




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