A categoria reivindica que o governo federal cumpra as medidas acertadas no acordo que deu fim à greve realizada em outubro deste ano. Eles pedem a confecção de um plano de carreira, abolido com a aprovação da Reforma da Previdência, e a realização de concurso público, já que os médicos peritos são contratados apenas como técnicos do INSS.

O Ministério do Planejamento, porém, não tem previsão de quando as conversas serão retomadas. Cálculos feitos pelo governo estimam que se as reivindicações dos peritos forem acatadas, representarão um gasto adicional de R$ 296 milhões nos próximos dois anos, segundo o Jornal Hoje.

Pelas estimativas dos sindicalistas, cerca de 3 mil perícias e análises de aposentadorias deixaram de ser feitas por dia, ou seja, mais de 120 mil avaliações – necessárias para a concessão de benefícios por invalidez e auxílio-doença, entre outros.