Turismo Titulo Chile
Tarde em Santiago
Por Pedro de Souza
Enviado ao Chile
03/11/2011 | 07:10
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O céu pode ser o limite em Santiago, capital do Chile. No entanto, para chegar lá é necessário ultrapassar uma grande barreira. Ao lado da cidade está a Cordilheira dos Andes. Grandes morros que exigem a eficácia dos pilotos que chegam e partem do Aeroporto Internacional de Santiago simplesmente porque têm média de 3.000 metros de altura.

Entre as atrações turísticas da cidade está a vista que os dias ensolarados proporcionam. O horizonte fica dividido em três. O verde cobre a cordilheira, o azul do céu brilha com o sol e o branco da neve no topo das montanhas divide os tons frios da paisagem, digna de obra de arte.

Voltando os olhos para a cidade, Santiago não deixa a desejar. Um medley de moderno e clássico é pincelado na arquitetura da capital chilena. Enquanto a região central de Santiago tem vários arranha-céus, a periferia é formada por casas, sobrados e pequenos prédios de até quatro andares.

Os chilenos adoram mostrar seu patriotismo. Diferentemente do que se vê no Grande ABC, casas e mais casas por lá têm a bandeira do país em seus telhados. Recentemente, o presidente Sebastian Piñera deu permissão para que os moradores hasteassem as bandeiras quando bem entendessem. Antes só era possível realizar o ato patriota durante duas datas comemorativas por ano.

O terreno da cidade não é acidentado. Andar de bicicleta não será problema por lá. E o sistema viário é de ruas retas e longas, que muitas vezes atravessam quase toda a cidade, mas com algumas mudanças de nomes conforme o bairro. É uma cidade planejada. E quem alugar um carro dificilmente se perderá por lá.

No entanto, há zonas bem confortáveis para tomar um sorvete, um drinque ou um café. Além de vários estabelecimentos e ruas completamente arborizadas.

O povo chileno tem grande confiança no governo e na segurança que a autoridade lhe oferece. Tanto que os apaixonados passam os fins de semanas, tranquilos, deitados e se beijando nos jardins da cidade. A cena é tão corriqueira que, depois de alguns minutos, os casais de turistas acabam entrando no clima.

 

VERDE

O gramado das praças está por toda parte de Santiago. Para quem pretende fazer um mochilão ou passear sem destino com a namorada, mulher ou filhos, o local apropriado é a La Alameda, uma das principais ruas do centro de Santiago. Em meio às suas duas vias, há uma praça por toda a extensão da avenida com vários jardins, árvores, banquinhos e estátuas de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Chile.

Quem passar por Santiago para conexões aéreas e tiver, ao menos, quatro horas sobrando entre os voos pode pegar o ônibus coletivo e descer na La Alameda. Por cerca de R$ 9 (2.500 pesos chilenos) é possível comprar a passagem de ida e volta. Cada percurso demanda, aproximadamente, 40 minutos.

Ao descer no ponto final da linha de autobus Aeropuerto, você verá a parte mais florida e com estátuas do parque ao meio da La Alameda. Após 20 minutos de caminhada pela via no sentido centro, o turista encontrará a enorme bandeira, com cerca de 15 metros quadrados, que marca o ponto zero de Santiago. O mastro é tão grande que um ônibus que passa na rua aparenta ter menos de um décimo de sua altura.

Ao lado da praça da bandeira está a Praça da Cidadania, que abriga o Palácio de La Moneda. É nele que fica a presidência do Chile. A arquitetura europeia, com recordes de texturas detalhadas, é a marca do prédio, que é rodeado por piscinas e fontes. E no subsolo do local fica o Centro Cultural Palácio de La Moneda, cujo acervo é repleto de obras nacionais e internacionais.

O turista que não estiver tão preocupado em economizar também pode optar pelo táxi, que leva ao mesmo local em 15 minutos. Os taxistas cobram, em média, US$ 20 (cerca de R$ 38) para deixar os passageiros na Praça da Cidadania. E, é claro, o preço dobra para o pacote de ida e volta. Para os mais endinheirados, alguns taxistas, no Aeroporto Internacional de Santiago, cobram entre US$ 60 e US$ 100 (R$ 114 e R$ 190) por uma volta turística pela capital.

 

O jornalista viajou a convite do Sernatur




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