O magistrado é acusado de favorecer Naya ao liberar imóveis bloqueados. Esses imóveis estavam sob posse da Justiça para garantir indenização aos moradores do Palace II – edifício que desabou em 1998 e resultou na morte de oito pessoas.

Confira a declaração de Musato:

"A Ordem dos Advogados do Brasil vem reiteradamente dizendo que tanto a magistratura quanto a advocacia são profissões intimamente ligadas à ética. Não há que se falar em magistratura sem ética, e muito menos em advocacia sem ética. A OAB está atenta a essas notícias que envolvem advogados que, às vezes, não se importam com a ética de vida. A instituição tem processado e punido exemplarmente esses casos. A OAB do Rio de Janeiro, local dos fatos anunciados, é uma Seccional que está sempre atenta a esses tipos de acontecimento e vem dando respostas à sociedade da sua lisura e da sua preocupação com o conceito da profissão no aspecto ético. Evidentemente que quando se imiscuem advogados e magistrados em relação a um processo que está instalado dentro do Judiciário, é algo que evidentemente não anda dentro do princípio ético. E essa prática, se existir, deve ser coibida. Se existir, os fatos devem ser levados à Ordem, ou então a OAB vai, de ofício, atrás desses fatos e para punir aqueles que porventura tenham transigido no aspecto ético".