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Agora com câmbio automatizado

Ford apresenta linha Cargo Torqshift 2017, que se destaca pela transmissão robotizada

Por Vagner Aquino
Enviado a Caxias do Sul (RS)
04/03/2016 | 07:00
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Divulgação


 Em 1919, a Ford chegava ao Brasil. De lá para cá foram diversas novidades, como o F-600, o primeiro caminhão brasileiro da marca, lançado em 1957. O tempo passou, o País é praticamente outro, o mercado atingiu picos de vendas... e caiu novamente. Mas, mesmo em meio a esse cenário, a montadora do oval azul permanece apostando forte e, de uma só vez, está lançando seis modelos da linha Cargo – que chega à versão 2017.

Batizada como Torqshift, a gama traz modelos que vão de 16 a 45 toneladas. Tem os cavalos mecânicos 1729 e 1933 (este, com nova suspensão a ar e transmissão de 16 marchas), o 1723 Torqshift – e sua variante Kolector –, sem contar a configuração 1729R e, por fim, o capitão do time, o 2429 6x2 com motor de seis cilindros a diesel (290 cv) e câmbio automatizado de nove marchas.

De acordo com Flávio Costa, gerente de marketing da Ford Caminhões, esse tipo de câmbio já responde por 20% do mercado brasileiro de pesados e só tende a aumentar. “Nossa previsão é de que em 2023 essa proporção seja de apenas 25% para o câmbio manual, assim como vem acontecendo com os carros de passeio”, salienta. A fabricante espera vender 35% de caminhões com câmbio robotizado. O montante total não é divulgado.

Com preço de R$ 220 mil, a configuração 2429 – que chega às lojas no dia 15 – passou pela avaliação do Diário na pista de testes da Random, em Caxias do Sul (Rio Grande do Sul). Com o câmbio engatado em Drive e o acelerador pressionado, suavidade ao arrancar – isso porque estávamos carregando dez toneladas no baú!

E, hoje em dia, guiar caminhão está fácil. Nele, além de ar-condicionado, rádio com entrada USB, travamento elétrico das portas e vidros que sobem e descem ao toque de botões, tem assistente de partida em rampas (o motorista tem três segundos para tirar o pé do freio e pressionar o pedal do acelerador), trocas sequenciais na alavanca, modo Creep (que mantém velocidade constante em baixas rotações, facilitando manobras de estacionamento, por exemplo) e kickdown, onde (após pisar forte no pedal da direita) o sistema entende que é necessário mais força e passa a retardar as trocas de marchas.

Todo esse esforço da engenharia visa diminuir consumo e combustível e, em paralelo, tornar a viagem do caminhoneiro mais confortável, com mais facilidade de guiar e reparação simplificada. Por falar em descanso, cabe dizer que, além da configuração Day Cab, o Cargo tem a opção Sleep Cab, com cama atrás dos bancos para descanso noturno. Esta acrescenta R$ 8.000 ao preço final.

Vale ressaltar que seu concorrente direto é o Volkswagen 24.280, que tem câmbio de seis relações e eixo duplo (este é simples no Ford feito na planta de São Bernardo).

PÓS-VENDAS
E, como afirmou Antônio Baltar, que é responsável pelas vendas e marketing, a comercialização de caminhões é mais complexa que a de carros, afinal, é preciso dar atenção completa também depois de fechar negócio. Um exemplo é o Ford Service, que permite ao cliente (seja ele autônomo ou frotista) elaborar seu próprio pacote de revisões e embutir os valores já nos preços das parcelas do financiamento.




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