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Estudantes de creches ainda aguardam início das aulas

Problema é resultado de atraso na contratação de profissionais, obras e atendimento gradativo

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
03/03/2016 | 07:00
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Parte dos alunos de creches de Santo André ainda aguarda o início das aulas, embora o ano letivo na rede municipal tenha começado no dia 4 de fevereiro. O problema é resultado de atraso na contratação de profissionais para as unidades, necessidade de obras em outros espaços ou ingresso dos alunos por etapas, a fim de melhor adaptá-los. Para os pais das crianças, que têm idade entre zero e 3 anos, o adiamento resulta em transtornos, como dificuldade em encontrar pessoas para cuidar dos filhos enquanto eles trabalham.

“Já tive de levar minha filha para o trabalho porque não tinha com quem deixar. Nos demais dias, ela tem ficado na casa da avó e só nos vemos no fim de semana”, reclama a professora Adriana Santiago, 39 anos. Para a mãe, a falta de informação é um agravante. “Ninguém sabe detalhar os motivos para o adiamento das aulas, tampouco a previsão de início”, diz.

Conforme a Prefeitura, a creche do Jardim Santo André está em reforma devido à queda de muro, o que prejudicou o abastecimento de água. A previsão é que o espaço volte à normalidade na segunda-feira.

Já em relação às demais unidades, como é o caso da Creche Monteiro Lobato, no Parque Miami, e Creche João de Deus, na Vila Suíça, o problema é resultado de início gradativo das aulas, começando pelos alunos mais velhos até chegar às crianças do berçário. A expectativa da Secretaria da Educação é que o processo seja finalizado até terça-feira na Vila Suíça e apenas no fim do mês no Parque Miami.

Outro problema citado pela Pasta foi a necessidade de contratação de agentes de desenvolvimento infantil. No entanto, não foi informado qual o prazo para adequar o serviço.

No Parque Andreense, o problema é que a unidade destinada às crianças com idade entre zero e 3 anos está pronta, porém, ainda não foi inaugurada. “A promessa dos funcionários era que as aulas começariam no dia 15 de fevereiro, mas até agora estamos esperando. Sou obrigada a deixar minha filha (Isabela, 2) com a minha mãe, que têm problemas de saúde, para ir trabalhar. É um transtorno”, lamenta a analista de atendimento Andressa Silva, 22.

Neste caso, a administração limitou-se a responder que a unidade será inaugurada em breve e que foi projetada com o objetivo de manter a qualidade e o bem-estar das crianças. 




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