O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, garantiu nesta quarta que a entidade, os clubes e a CBF não realizarão o Campeonato Brasileiro nem reeditarão a Copa João Havelange, caso o Remo mantenha na Justiça o direito de participar da primeira divisão do torneio. “Se não der para jogarmos com 28 clubes, ninguém jogará coisa alguma”, disse, referindo-se ao caso do Gama que, no ano passado, forçou sua entrada na competição através de uma ação na Justiça comum, fazendo com que a CBF desistisse do Campeonato Brasileiro tradicional e realizasse a Copa João Havelange.

A esperança de Koff reside na notificação jurídica ao Remo, a ser impetrada pela CBF, obrigando o clube paraense a responder se pretende tirar benefício da ação, movida pela prefeitura de Belém, que conseguiu liminar garantindo a inclusão do clube no Brasileiro.

Farah – De férias em Maceió, o presidente da Federação Paulista de Futebol, José Eduardo Farah, já encontrou o antídoto para acabar com as ameaças e protestos dos dirigentes de São Paulo descontentes com as mudanças no calendário do futebol brasileiro.

A resposta de Farah está na ponta da língua, ou melhor, no bolso do colete: dinheiro. Depois do admitir o aumento das cotas dos jogos em até 30%, o presidente não afasta a possibilidade de elevar ainda mais o valor por jogo que poderia alcançar os R$ 100 mil.