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Disney tenta se recuperar com o filme 'Procurando Nemo'
Por Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
01/02/2003 | 16:20
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Depois do fracasso de crítica e público de Planeta do Tesouro, que causou um estouro nos cofres da Disney com um orçamento de US$ 140 milhões, o lendário estúdio tenta recuperar prestígio e dinheiro com seu novo lançamento, prometido para 30 de maio nos Estados Unidos e 27 de junho no Brasil. Procurando Nemo (Finding Nemo) marca a nova parceria com a produtora Pixar, responsável por sucessos como Toy Story 1 e 2 e Monstros S.A. A briga por bilheteria será boa: o longa de animação entra em cartaz, nos Estados Unidos, no mesmo dia que The Matrix Reloaded e X-Men 2, duas das continuações mais esperadas do ano.

O pôster do filme, divulgado nesta semana pela Disney na internet, traz a seguinte frase: “Existem 3,7 trilhões de peixes no oceano. Eles estão procurando apenas um”. Faz lembrar a busca do incansável capitão vivido por Tom Hanks em O Resgate do Soldado Ryan, de Steven Spielberg, que tem como missão encontrar um soldado durante a Segunda Guerra para devolvê-lo a sua família.

Nemo, no caso, é um peixinho que é separado do pai. Este, inicialmente um tímido incorrigível, enfrentará meio mundo para reaver seu filhote, que foi levado a um aquário. As vozes são dubladas por nomes de peso: o comediante Albert Brooks fará Marlim, o pai de Nemo, e Ellen DeGeneres, a peixinha Dory. Outros nomes dos créditos são Geoffrey Rush (o pelicano Nigel), Willem Dafoe (Gill), o futuro Hulk, Eric Bana, Bruce Spence e Alexander Gould (Nemo). A direção ficou a cargo de Andrew Staton, co-roteirista e co-diretor de Vida de Inseto.

Antes do longa, no lugar de exibir um curta inédito, a Pixar optou por apresentar aos espectadores um de seus antigos filmes, Knick Knack, sobre um homem de neve que vive dentro de um globo de vidro.

A esperança da Disney com o lançamento de Procurando Nemo é repetir o sucesso de antigas parcerias com a Pixar. Monstros S.A., por exemplo, ultrapassou os US$ 500 milhões em bilheterias e atingiu US$ 253 milhões em vendas de DVDs. Um crédito desses pode fazer o estúdio respirar novamente – aliás, foi a partir de um longa de animação, Branca de Neve e os Sete Anões, que a Disney iniciou seu império.




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