Algumas bandas de rock conseguem uma proeza: bastam alguns poucos segundos de sua música tocando para saber de quem se trata. Assim é com o Van Halen, por exemplo. Ozzy Osbourne também vai na mesma linha. Outro que não foge à regra são os britânicos do Iron Maiden. Mas isso não quer dizer que fazem mais do mesmo e, sim, que há uma marca registrada, construída ao longo de muitos anos.

E é exatamente essa a sensação ao escutar o início de If Eternity Should Fail, faixa que abre The Book Of Souls (Warner Music, R$ 44,90, em média), novo trabalho de estúdio do quinteto britânico e 16º de inéditas. O álbum, duplo e com produção assinada por Kevin ‘Caveman’ Shirley, chega ao mercado cinco anos após seu trabalho anterior, The Final Frontier, que rendeu até turnê no Brasil.

Munido da formação que se tornou a clássica do conjunto, com Steve Harris (contrabaixo), Bruce Dickinson (voz), Dave Murray, Adrian Msith e Janick Gers (guitarras e violões), e Nicko McBrian (bateria), o Iron Maiden aposta em faixas pesadas com riffs empolgantes de guitarra. Muitas passagens, como na faixa The Red and The Black, lembram trechos do clássico disco Powerslave, de 1984. Isso sem contar no alcance vocal de Dickinson.

Quem quiser ver tudo isso ao vivo terá oportunidade no próximo ano. O grupo toca dia 26 de março em São Paulo, no Allianz Parque (Av. Francisco Matarazzo, 1.705). Os bilhetes custam de R$ 100 a R$ 580 e poderão ser comprados pelo público em geral a partir do dia 5 no site www.livepass.com.br. A venda das entradas para o fã-clube já está aberta.