A parte colorida dos olhos é chamada de íris. Ela possui o pigmento melanina, que é responsável por determinar a cor dos olhos. Quanto maior a concentração dessa substância, mais escura é a coloração. A cor da íris pode variar desde azul até castanho (parecido com marrom).

Boa parte das crianças nasce com os olhos azuis. No entanto, alguns escurecem durante os três primeiros anos de vida. Esse processo ocorre porque a melanina, geralmente, não está presente no nascimento e passa a ser produzida ao longo do tempo.

A mistura e combinação do material genético dos pais influenciam na cor dos olhos dos filhos. No entanto, esse não é um processo comum, pois depende de quais genes serão transmitidos aos filhos. Os patriarcas possuem dois pares de genes em cada cromossomo, o que aumenta a possibilidade de a criança nascer com determinada cor. Os pequenos podem ter olhos de cores completamente diferentes dos pais. Entretanto, se ambos têm olhos castanhos, é mais provável que os bebês também adquiram este tom. Os mais escuros tendem a dominar. 

Existe um fenômeno raro chamado heterocromia de íris, no qual a íris de um olho fica com a cor diferente do outro – ou uma tem várias cores diferentes. Isso acontece mais com animais, mas também pode ocorrer com humanos. Esse efeito genético costuma ser benigno (não causa problemas de saúde) e existe por conta da variação de concentração de melanina na parte mais visível e colorida do olho.

Consultoria de  Pedro Antônio Nogueira Filho, especialista em Córnea do Hospital de Olhos Paulista, de São Paulo.