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Rua das figueiras
Por Natane Tamasauskas
Especial para o Diário
19/08/2006 | 22:01
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Saia de casa com destino a uma cerveja gelada, uma picanha ao ponto, uma esfiha recém-saída do forno, um drinque refinado ou um crepe flambado. Escolha por mesas em um canto reservado à luz de velas, em uma badalada calçada ou em um descompromissado balcão. Decida onde quer dançar madrugada adentro. Termine o passeio com um café da manhã recheado de pães, sucos e doces. Trabalho? Deslocamento? Trânsito? Fique tranqüilo. O programa pode ser feito a pé, sem sair de uma rua – a das Figueiras, no bairro Jardim, em Santo André.

Em dúvida? Passeie pelo divertido mapa estilizado criado pelo desenhista Ricardo Girotto. Ele traz as principais atrações e, anexo, um quadro com as informações necessárias para montar o seu roteiro.

Boa parte dos moradores da região já ouviu falar da rua das Figueiras. E não só ouviu. É cada dia mais difícil encontrar alguém que nunca tenha passado algumas horas em um dos bares, casas noturnas ou restaurantes espalhados por cerca de 1,5 mil metros de calçadas arborizadas em uma vizinhança tranqüila, mas de trânsito complicado.

O Diário selecionou somente os locais testados e aprovados pela equipe do caderno Cultura & Lazer. O guia traz points para jovens, para os não tão jovens, para freqüentar com a família, encontrar uma companhia, comemorar um aniversário, um happy hour ou simplesmente passar o tempo. Entre a rua Catequese e a avenida Prestes Maia, foram escolhidas 29 casas com opções para todos os públicos, gostos e bolsos.

Em nome do conforto, a rua oferece ainda serviços, como farmácias, supermercado, chaveiro, postos de gasolina e até lavanderia. E os que pensam que a rua só tem vida boêmia serão surpreendidos com um passeio diurno pela variedade de lojas de decoração que escolheram o endereço.

Boom –As primeiras casas de entretenimento surgiram há cerca de cinco anos. Por um conjunto de razões, a Figueiras é um fenômeno da vida noturna que atrai inclusive baladeiros de São Paulo. “Eu acreditava na região. Sempre morei em Santo André, conhecia muitas pessoas aqui. Há cinco anos, a rua estava apenas começando”, afirma Kiko Montiani, proprietário do bar mexicano El Botin, da recém-inaugurada Frutaria Jardim, da Choperia Bella Vista (em construção) e do Bamboo, restaurante que serve refeições na linha natural localizado na Padre Manoel da Nóbrega, rua paralela à Figueiras.

As casas conquistaram uma clientela fiel, de adolescentes a famílias inteiras. “Aqui sempre tem gente bonita. Sempre encontro amigos, pessoas conhecidas”, diz a produtora Mônica Ramos, de Santo André. A administradora de empresas Cíntia Oliveira destaca a variedade. “Freqüento a rua pelas opções. Se quiser comer ou beber alguma coisa diferente, sempre encontro”, conta. (Supervisão de Melina Dias)




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