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Marcelo Régis é o quarto jogador a deixar o time do Santo André
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
05/04/2007 | 07:23
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A idéia do técnico Roberval Davino de manter a maioria dos jogadores do Santo André do atual elenco para a Série B do Campeonato Brasileiro está ameaçada. Quarta, mais um jogador pediu para deixar o grupo e teve o seu pedido aceito pela diretoria. É o atacante Marcelo Régis, contratado com a chegada do técnico Luiz Carlos Ferreira, em fevereiro, e utilizado em algumas partidas deste Campeonato Paulista. Ele é o quarto jogador a deixar o clube após o descenso. Em contrapartida, o diretor de Futebol, Sérgio do Prado, garante que as negociações com reforços estão a toda prova.

"A idéia é ver o máximo de jogadores possíveis no time do Brasileiro. Precisamos ter esse grupo como referência e, por isso, busco nestes últimos dois jogos (Ituano e Corinthians) resultados para ter uma seqüência melhor. Estou fazendo algumas modificações, sabendo que o time ainda não atingiu o ponto que imagino", conta o treinador do time do Grande ABC.

E Roberval demonstrou que está atento quando puxou dois garotos dos juniores para o time de cima. Para mostrar serviço, Leandro, que chegou agora da categoria de base, se desdobra. O técnico avisa: "Já vi que você tem qualidade. Pode ir mais devagar, no mais fácil", disse Roberval ao menino.

O novo comandante do Ramalhão explica que os jogadores do banco de reservas também estão sendo observados. "Quando cheguei, encontrei o Bruno (volante) fora da equipe. Minha referência eram os jogos passados e os treinamentos. Se não fosse assim, estaria desrespeitando todo o trabalho feito até agora. O Juninho não estava nem na relação e, para mim, passa a ser fundamental. É um jogador que tem características que eu gosto", analisa o treinador, sem esconder que os dois devem surgir como titulares na Série B.

Bruno chegou ao clube indicado pelo técnico Ruy Scarpino, na temporada passada. E logo ganhou a posição de titular. Merecido. Bruno fez grande campanha, mas no início deste ano caiu de produção, reconhecida pelo presidente Jairo Livolis, e perdeu a vaga no time.

Durante a campanha infeliz do Ramalhão, o jogador destacou, mais do que sua própria condição, a situação ruim em que o clube passava. Por isso, se mostrou à disposição para colaborar.

Juninho também deve merecer atenção especial. O jogador estava encostado no clube, não tinha oportunidade, mas, desta vez, pode ganhar destaque no elenco.

Isso não significa que os atletas não terão de mostrar serviço para convencer Roberval Davino a permanecer com eles, sem que qualquer reforço seja contratado para a posição.




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