O delegado Sérgio Malaquias, titular da Delegacia de Repressao a Roubos de Carros, que há dois anos procurava "Capeta" nao participou do cerco ao assaltante, realizado por policiais dos municípios de Ibotirama e Barreiras.
Malaquias tinha a informaçao que o assaltante havia passado recentemente por Brasília para comprar armas e estava planejando recomeçar uma nova onda de assaltos a carros-forte e bancos (sua especialidade) no oeste baiano.
Segundo o delegado, "Capeta" havia convocado os membros da sua quadrilha para uma reuniao, esta semana, na fazenda de uma irma, no povoado de Wanderley, a 70 quilômetros de Ibotirama. "Alguns moradores reconheceram "Capeta", circulando na regiao e avisaram à policia", contou Malaquias, informando que o bandido estava com documentos falsos em nome Dimas Pedrosa Filho. Ele e outro membro da quadrilha, ainda nao identificado, foi cercado na fazenda e teria resistido à voz de prisao. Acabou sendo morto junto com o colega pelos policiais. A dupla estava com duas pistolas automáticas e 200 gramas de maconha.
"Capeta" é acusado de ter praticado mais de 20 assaltos a bancos e carros-fortes na Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, além de ter matado quatro policiais militares. Sua açao mais espetacular foi a fuga da Penitenciária de Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, ocorrida há dois anos. Ele cumpria pena de 25 anos no local e conseguiu armas com as quais liderou uma rebeliao e tomou o diretor e a vice-diretora do presídio, que é mulher do delegado regional de Feira de Santana,como reféns. Junto com 25 presos conseguiu fugir num carro. Depois de sair do município, surprendeu a todos soltando, sem ferimentos, os reféns. Até nesta quarta-feira, o delegado Malaquias se pergunta porque os dois reféns nao sofreram violência nas maos de um bandido considerado truculento. "Acredito que a raiva do assaltante era com relaçao a policiais militares", disse.
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