"A luta contra o terrorismo que a administração americana realiza é, em parte, correta, mas, por outro lado, também não é porque se baseia na utilização da força, independentemente da legalidade ou da ilegalidade internacionais", declarou o magistrado falando à agência Lusa.
Do ponto de vista do Estado de direito, uma intervenção militar viola o princípio básico do respeito aos direitos fundamentais das pessoas, como, segundo ele, foi o caso dos presos de Guantánamo, acusados de pertencer à rede Al Qaeda.
Garzon é mundialmente famoso por ter conseguido deter o ditador chileno Augusto Pinochet em 1998 e por obter a extradição, por parte do México, do ex-oficial argentino Ricardo Miguel Cavallo, acusado de genocídio e terrorismo sob a ditadura argentina (1976-83), atualmente em prisão preventiva na Espanha.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.