O movimento visa ajudar governos locais a conseguir mais financiamento para pagar dívidas mais antigas. Os bancos, prováveis compradores dos novos títulos, irão ganhar permissão para usar esses bônus como colateral em empréstimos contraídos junto ao banco central chinês.

Outros veículos de mídia ligaram o plano para o uso de bônus de governos locais a um documento assinado conjuntamente pelo ministério das Finanças, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) e a comissão de regulação bancária do país.

Segundo o Economic Information Daily, ligado à Xinhua, a atratividade dos novos bônus de governos locais se daria pelos juros, que não poderão ser menores do que o dos títulos do Tesouro chinês. Os novos títulos seriam não apenas mais baratos que os antigos, como também mais longos, e autoridades locais também poderiam procurar seus credores e tentar trocar os bônus antigos pelos novos.

Ontem, o governo da província de Jiangsu anunciou que iria vender bônus. Esta pode ser a primeira feita sob o novo programa.

Segundo o Escritório Nacional de Auditoria, os governos locais tinham 17,9 trilhões (US$ 2,89 trilhões) em bônus em meados de 2013, um enorme salto em relação aos baixíssimos níveis observados seis anos antes. A maior parte desta dívida surgiu durante a crise financeira de 2008, quando o governo central lançou um enorme programa de estímulo econômico. Fonte: Dow Jones Newswires.