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Combate à corrupção
19/08/2006 | 03:45
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O candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), discuti ontem com o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), um conjunto de propostas de combate à corrupção e à violência que farão parte do programa de governo. Para o combate à corrupção, Alckmin anuncia na quarta-feira um pacote de propostas legislativas e administrativas.

O presidenciável disse que se tratam de medidas relacionados à execução do Orçamento do governo e que, entre elas, estão a extinção da Comissão Mista de Orçamento e uma redução drástica do número de emendas de parlamentares que hoje são apresentadas à proposta orçamentária. Foram essas emendas que permitiram a liberação de recursos usados por prefeitos de dezenas de cidades para comprar, a preços superfaturados, ambulâncias vendidas pelas empresas dos sócios Darci Vedoin e Luiz Antônio Vedoin, apontados como líderes de um esquema fraudulento que teria beneficiado deputados, senadores, assessores deles e ex-ministros.

Ao falar dos projetos para combater a inflação, Alckmin afirmou que terão de ser adotados pela administração federal e mencionou três: fiscalização eficaz das fronteiras e combate ao contrabando de armas e à lavagem de dinheiro.

Do gabinete de Jereissati, o candidato embarcou rumo a Palmas, onde teria encontros com líderes locais dos partidos. Alckmin tentará superar as divergências entre as duas legendas: o PSDB tem candidato próprio para o estado do Tocantins, que é o ex-governador Siqueira Campos, e o PFL apóia a reeleição do governador Marcelo Miranda (PMDB), da Coligação Aliança da Vitória (PMDB-PPS-PFL).

Imagem – Tasso Jereissati vai exigir a vinculação do nome do tucano Geraldo Alckmin nas campanhas estaduais dos candidatos de seu partido, que continuam sem mencionar o nome do presidenciável na propaganda eleitoral gratuito exibida na televisão. “Isso é um desleixo das campanhas estaduais. Vamos fazer uma interferência direta e dura nos diretórios estaduais”, afirmou o senador, ressaltando, porém, que muitos parlamentares já estão pedindo votos para Alckmin.

Com o objetivo de eliminar esses problemas e impulsionar a campanha, os coordenadores e dirigentes partidários vão passar a próxima semana em seus Estados. Apesar do esforço para agregar votos e levar a disputa ao segundo turno, Tasso Jereissati preferiu minimizar as brigas internas entre PSDB e PFL sobre a condução da campanha.



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