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Por que as peças valiosas ficam no museu?

Acervos dos espaços culturais são montados com doações ou compras específicas

Bruna de Grande
Especial para o Diário
05/04/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Os museus servem para que as pessoas possam conhecer o valor de vários itens que ficam ali e são espaços seguros para guardar obras. Nesses espaços, é possível tornar as artes públicas por meio de exposições, que apresentam obras para que o povo tenha conhecimento de acontecimentos ao longo dos anos e sobre informações em relação a diversas culturas.

Uma peça considerada valiosa carrega significados de seu tempo, história e contexto em que foi criada. A ideia de valiosidade das peças não está necessariamente ligada ao valor financeiro, mas, sim, à sua relação histórica e cultural. As coleções dos museus são criadas a partir de doações e aquisições, quando as obras são compradas de pessoas ou outras instituições.

Os profissionais que cuidam das obras de arte dos museus são responsáveis pela catalogação (lista de descrições), registro, preservação, restauração e pesquisa das obras. Na maioria das vezes, as escolhas das peças são feitas por um grupo de pessoas que trabalham na área.

Para manter as obras seguras quando não estão em exposições, esses espaços culturais possuem uma sala totalmente fechada, com controle de temperatura e umidade, chamada de reserva técnica. Este local é muito parecido com um grande cofre de banco. Além dele, nas áreas de amostras de alguns museus existem alarmes de segurança e vigias que ficam de plantão ao lado das obras durante a abertura para o público. Tudo está sendo vigiado sempre.

Coleções e galerias antigas juntavam itens

A montagem de coleções artísticas começou no século 15. Nessa época, formaram-se os chamados Gabinetes de Curiosidades, com peças de reis e rainhas ao longo do tempo, obras de arte da antiguidade e objetos bem incomuns. Muitas destas galerias se transformaram em museus a partir do século 18.

Existem variados tipos de museus, como os de arte, história e zoologia (ciência que estuda os animais). Eles guardam seus próprios acervos. Mas também existem colecionadores que guardam itens em museus com o chamado sistema comodato, que é quase um empréstimo, pois há acordo entre o local e o dono da coleção.

Consultoria de Débora Gigli Buonano, professora do curso de Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes e conservadora do museu Belas Artes de São Paulo. 




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