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'Quero popularizar o Ipem-SP', diz Volpi

Superintendente do instituto estadual relata que povo paulista não tem ciência da atuação do órgão

Gustavo Pinchiaro
02/04/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PTB) afirmou que uma de suas missões como superintendente do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) será popularizar e estender o canal de reclamações mantido pelo órgão vinculado ao governo do Estado. Segundo Volpi, a população paulista não tem ciência da atuação do departamento, que possui missão similar à do Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), de fiscalização.

“Temos estrutura e precisamos popularizar mais o Ipem, por meio de campanhas publicitárias e de conscientização popular. O trabalho lá executado é excelente e muito importante ao cidadão paulista”, relatou o petebista, que assumiu a chefia do Ipem-SP no início do ano. No mandato anterior do governador Geraldo Alckmin (PSDB), ele estava como secretário adjunto de Esporte, Lazer e Juventude.

O Ipem-SP tem como principal missão aferir se metodologias de cobrança estão dentro de padrões estabelecidos em lei. Por exemplo, é responsável por fiscalizar balanças de feiras livres, taxímetros e até checagem de embalagens, se o conteúdo confere com o rótulo.

“Foi uma surpresa quando fui convidado a assumir o Ipem, porque achava que só cuidava de balança. Vi que a atuação é muito maior, que cuida realmente do cidadão. Funcionamos como um Procon para as empresas. E precisamos colocar isso na cultura das pessoas. O Ipem tem 50 anos de grandes serviços prestados à população de São Paulo”, declarou.

A média de reclamações ao Ipem-SP é de 2.000 a 3.000 ligações à ouvidoria. A meta é ampliar gradativamente esses números. O órgão conta com Orçamento de R$ 150 milhões anuais.

Volpi afirmou ser bastante diferente sua atuação à frente do Ipem-SP do que o serviço que executava na Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude. À ocasião, foi chamado principalmente para fazer valer a Lei de Incentivo ao Esporte – cuja receita estava estimada em R$ 120 milhões por ano – e credenciar projetos e entidades que pudessem fazer bom uso do recurso.
O petebista participou da gravação do Programa Opinião, do DGABCTV. A entrevista completa vai ao ar hoje, a partir das 9h, no site www.dgabc.com.br/tv. 




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