A polícia fez uma rápida busca para verificar se havia outros explosivos no prédio, isolando o local, nas proximidades da praça Cataluña, em frente ao jornal La Vanguardia. "Sentimos e ouvimos a detonação, mas felizmente não nos afetou", constatou o dono do jornal. A área foi liberada uma hora e meia depois.
Segundo informações preliminares da polícia, a bomba foi instalada na entrada do banco, que fica entre as ruas Balmes e Pelayo, perto das Ramblas, uma zona bastante movimentada até a madrugada.
As três pessoas feridas, uma mulher e dois jovens, sofreram cortes leves provocados pelos estilhaços de vidro.
O atentado aconteceu um dia depois da descoberta de um carro-bomba, que não chegou a explodir, instalado pela organização separatista basca ETA no aeroporto de Málaga (Andaluzia, Sul da Espanha) e três dias após a morte de uma jovem no balneário de Torrevieja (Sudeste), quando manipulava explosivos para um atentado.
Duas ligações em nome do ETA aos bombeiros e serviços de ajuda na estrada alertaram de madrugada sobre a presença de um carro-bomba no estacionamento subterrâneo do aeroporto internacional de Málaga, na Costa do Sol, ao sul.
O carro, um Peugeot 405 roubado, tinha entre 50 quilos a 60 quilos de explosivos, informou a polícia, acrescentando que a bomba não explodiu provavelmente devido a uma falha no mecanismo de detonação.
Avisar as autoridades e explodir a bomba enquanto a polícia evacua a zona ameaçada é uma tática comum do ETA para evitar ferir os civis e atacar policiais.
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