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Dois tipos de humor em palcos da região
Luís Felipe Soares
Especial para o Diário
26/07/2008 | 07:02
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O teatro do Sesc Santo André (rua Tamarutaca, 302. Tel.: 4469-1200) abre as portas para apresentar a peça Cândida, que fica em cartaz neste sábado, a partir das 20h, e domingo, às 19h. Os ingressos, que custam de R$ 5 a R$ 20, ainda estão à venda nas bilheterias do local.

Na história, Cândida é a devota mulher do pastor anglicano Morell, que dedica seu tempo à religião e a ideologia socialista. A vida do casal muda quando o jovem poeta Marchbanks aparece em sua casa. O rapaz seduz a dona da casa, que não resiste e comete o adultério. Apesar de o conto tratar do destino dos dois homens, a figura feminina de Cândida e sua graciosidade são o ponto central da peça.

O espetáculo é do dramaturgo irlandês Bernard Shaw (1856-1950) e conta com a tradução e direção de Zé Henrique de Paula. "A qualidade do texto é muito grande. Shaw é um grande escritor e tem pouca visibilidade no Brasil", diz Zé Henrique.

Apesar de já ter releituras anteriores, o objetivo foi dar uma cara mais atual ao texto. Segundo o diretor, "a maior dificuldade foi encontrar o humor e ser fiel a ele, que é um humor inteligente, bem característico de Shaw."

No palco, a apresentação fica a cargo do Núcleo Experimental do Teatro Augusta, que vem ao Grande ABC pela primeira vez. A escolha do espetáculo parece ter sido natural para eles. Com as peças R&J, de Joe Calarco, e Mojo, de Jez Butterworth, encenadas anteriormente, o grupo dá continuidade ao projeto de demonstrar as diversas fases do homens e seu amadurecimento ao longo do tempo.

Em Cândida, o núcleo pretende fazer um intercâmbio com profissionais de formação heterogênea. Para isso, a atriz Bia Seidl faz participação especial interpretando a mulher que dá nome ao espetáculo.

Che Guevara - Em São Bernardo, a atração teatral do final de semana é a comédia Tangos, Charutos e Rum para Che Guevara, em cartaz neste sábado, às 19h, e neste domingo, a partir das 20h30, no Teatro Lauro Gomes (rua Helena Jacquey, 171. Tel.: 4368-3483). A montagem é um musical que faz piadas com a realidade latino-americana.

Em meio à revolução cubana, um grupo de soldados conta histórias do guerrilheiro argentino. Entre os contos, eles acabam por desmitificar a imagem de herói de Che. Neste percurso, ele é comparado ao lunático personagem Dom Quixote de La Mancha, criado pelo escritor Miguel de Cervantes (1547-1616). Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 20 e estão à venda no teatro. (Supervisão de Melina Dias)




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