Os seguidos buracos e a falta de calçadas tornam a rua Ruzzo, no bairro Sertãozinho, em Mauá, um perigo para pedestres e motoristas. A via é uma ligação da principal avenida do bairro, a Papa João XXIII, com a rua Guaraciaba. O bairro é industrial e, por isso, o tráfego de caminhões é pesado.

A região toda tem problemas. A avenida Papa João XXIII, por exemplo, não tem calçadas. Os motoristas que desviam dos buracos põem em risco os pedestres que vêm pe-lo acostamento. O trevo de a-cesso à rua Ruzzo, que fica pouco após o Centro de Detenção Provisória de Mauá, tem diversos buracos, alguns profundos, outros largos. Mesmo onde não existem buracos, o asfalto desgastado provoca solavancos nos carros em trá-fego. O trecho mais crítico fica em uma curva no início da rua Ruzzo, local que obriga os motoristas a invadirem a faixa contrária ao desviarem de três crateras. As duas primeiras ficam próximas uma da outra, na mesma faixa de trânsito – sentido rua Guaraciaba. E o terceiro buraco fica a 15 metros dali. O motorista não tem opção. Se desviar de um, cai em outro.

Funcionários de uma empresa de transformação de metais na rua Guaraciaba reclamam da falta de cuidados com a região. Solange Aparecida Lamano diz que reclama com a Prefeitura desde agosto. “Pedi que a operação Tapa-Buraco passasse por aqui, mas eles só dizem que ‘o pedido já foi passado’ e nada”, conta.

O colega de trabalho de Solange, Marcos Antônio Pinto, diz ter ainda outra reclamação de falta de segurança. “As pessoas não têm opção senão desviar pelo acostamento ou pela faixa contrária. À noite, principalmente, é mais difícil ver os pedestres e ciclistas que passam por lá. Na semana passada, uma Kombi foi desviar do buraco e acertou um ciclista.”

Solange Lamano e Marcos Pinto dizem que vários funcionários das empresas instaladas no bairro vão trabalhar a pé ou de bicicleta, o que intensifica o trânsito de pedestres no acostamento.

Os motoristas reclamam dos danos nos veículos e dizem que o desgaste dos amortecedores e das bandejas dos automóveis é grande por conta da má conservação das pistas. “Em dias de chuva, quando é mais difícil enxergar os buracos, passamos bem no meio deles. Aí vai bandeja, amortecedor, essas coisas todas.”