Aquele velho ditado que alerta “o barato pode sair caro”, tem toda razão no caso dos automóveis. Deixar para depois a revisão do carro pode custar até seis vezes mais.

O gerente de pós-vendas da Avel, Nehemias Oliveira Martins alerta que as manutenções de rotina podem evitar despesas extras. “Um reparo que poderia ser simples, como a troca de uma correia dentada, que custaria R$ 318, pode chegar a R$ 2.571 mil por ser necessário a troca do cabeçote completo, o tensor e óleo do motor, no caso da quebra da correia, e como conseqüência empenamento das válvulas.”

A demora para fazer uma revisão pode fazer com que um problema afete outros componentes do motor e aumente as despesas.

No departamento de assistência técnica da Avel, concessionária Volkswagen, as revisões preventivas representam 60% do total das 2 mil passagens de veículos por mês nos boxes da oficina, mas esse índice ainda é baixo.

De acordo com Nehemias, a revisão deve ser feita a cada 10 mil quilômetros, ou seis meses. O preço da revisão varia entre R$ 150 e R$ 350, e por achar o valor alto, muitos motoristas acabam pagando bem mais.

Feriado - Um estudo feito pelo site automotivo WebMotors mostra que mais de um terço de toda a frota circulante na grande São Paulo apresenta algum tipo de problema mecânico, falhas que poderão comprometer a segurança nas estradas neste feriado.

Os principais vilões são vazamento de óleo, problemas no sistema de arrefecimento (aquecimento), embreagem e correia dentada. Todos poderiam ser evitados se houvesse uma manutenção programada no veículo.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil gasta cerca de U$$ 22 bilhões por ano com acidentes de trânsito, e só nas estradas federais são mais de 65 mil feridos e 7 mil mortos todo ano.

Por isso, a recomendação dos técnicos é fazer uma checagem dos principais itens de segurança do carro antes de seguir viagem.