Política Titulo Diadema
Zé Dourado mantém comissionados do PT

Em seu primeiro dia à frente da Câmara, tucano confirma dois nomes da gestão de Maninho

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
06/01/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Novo presidente da Câmara de Diadema, José Dourado (PSDB) iniciou ontem seus primeiros trabalhos à frente da Casa anunciando a permanência de dois servidores comissionados da gestão anterior, liderada pelo petista Manoel Eduardo Marinho, o Maninho.

Os assessores técnicos Antonio Janetta e Paula Bossolo, que executam função ligadas diretamente à presidência, tiveram seus nomes confirmados na primeira reunião administrativa chefiada pelo tucano exatamente na mesma função que exerciam durante a legislatura de Maninho.

De acordo com o chefe do Legislativo, a continuidade desses servidores estava praticamente certa em razão “da conduta exemplar”. Ambos assessores estão na Câmara há mais de uma década. “São pessoas que sempre contribuíram muito pelo trabalho das demandas da Casa. Nunca se discutiu qualquer assunto ligado à política, somente profissional. Por isso, não existia qualquer razão para eu interromper isso”, alegou.

Ao todo, no quadro de 70 funcionários da Câmara em funções administrativas (tirando os assessores de vereador), oito são comissionadas – cargos de confiança que não necessitam de concurso público. Restam agora, mais seis vagas a serem oficializadas. As mais emblemáticas referem-se aos comandos das secretarias de Administração e Finanças, que era gerida pelo ex-vereador João Pedro Merenda (PPS), e a de Assuntos Jurídicos, comandada por Airton Germano, advogado filiado ao PT.

Segundo Zé Dourado, seu objetivo é manter todos os servidores em seus cargos. “Todos que aí estão provaram competência. E eu nunca fui favorável à realização de demissões. Entretanto, vou realizar ampla discussão com o grupo do governo para definir essa situação. Devemos concluir tudo até o fim desta semana”, considerou o parlamentar, salientando que as nomeações vão obedecer crivo convergente. “A discussão em torno disso vai seguir coerência. Aquilo que a maioria do bloco disser será o que vai ser determinante para as nomeações. Não será somente por questão de ligação política”, adicionou.

Extraoficialmente, comenta-se que os ex-secretários não devem retornar às suas Pastas nesta legislatura, justamente por conta do relacionamento político.

Os nomes possuem resistência dentro do grupo governista e o mandato do tucano é considerado chave por se tratar da etapa final da gestão do prefeito Lauro Michels (PV), que tentará à reeleição em 2016.




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