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Após uma semana, greve dos Correios chega ao fim

Trabalhadores votaram pela suspensão do movimento até julgamento de dissídio

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
18/09/2019 | 07:25
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Após uma semana de paralisação, os trabalhadores dos Correios votaram, na noite de ontem, pela suspensão do movimento grevista. Foram realizadas assembleias em todo o País para que decisão fosse tomada.

De acordo com o diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) Douglas Melo, os Correios operam normalmente, desde às 22h de ontem, pelo menos até o dia 2 de outubro, quando o TST (Tribunal Superior do Trabalho) realizará julgamento do dissídio coletivo da categoria.

Até lá, conforme proposta do TST, fica vigente o acordo coletivo da categoria e o plano de saúde. A greve foi motivada por proposta dos Correios de reajustar os salários dos colaboradores em 0,8%, sendo que a inflação do período, conforme o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acumulava 3,84% nos 12 meses terminados em julho, referência para a data-base da categoria, em 1º de agosto. Além disso, a oferta patronal retirava direitos ao excluir pais de convênio médico e o aumentar a coparticipação de 30% para 40%.

Como o objetivo da categoria era conquistar reajuste salarial pelo menos com a reposição da inflação e a manutenção dos benefícios, os funcionários então iniciaram paralisação às 22h de terça-feira passada, movimento que mobilizou cerca de 70% dos 900 profissionais do Grande ABC.

Diante do impasse e da greve, os Correios ingressaram com pedido de dissídio coletivo no TST na expectativa de solução que não comprometesse mais sua situação financeira, que acumula prejuízo de R$ 3 bilhões. A empresa disse estar executando plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade. “As federações, no entanto, apresentaram reivindicações que superam até mesmo o faturamento anual da empresa”, disseram os Correios.

Melo esclareceu, porém, que os trabalhadores mantêm o estado de greve aprovado, caso a empresa mude os benefícios no meio do caminho, antes de o TST votar o dissídio, que pode manter as condições atuais ou modificá-las. 




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