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Prefeitos cobram ajuda para construir piscinão

Marinho e Haddad dizem não ter condições financeiras para desapropriar terreno

Rogério Santos
Fábio Munhoz
17/09/2013 | 07:00
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Os prefeitos de São Bernardo e São Paulo, Luiz Marinho (PT) e Fernando Haddad (PT), respectivamente, cobraram mais empenho do Estado para que seja viabilizada a construção do Piscinão Jaboticabal, na divisa dos dois municípios com São Caetano. De acordo com o projeto, o reservatório teria capacidade para 900 mil metros cúbicos de água.

O pedido dos prefeitos é para que o Estado contribua com parte do investimento necessário para desapropriação da área. “O terreno é caro e enorme. A obra afeta muitos municípios e é muito difícil para uma cidade executá-la individualmente”, afirma Haddad. O chefe do Executivo paulistano acrescenta que, pela importância do empreendimento, seria necessária também a participação do governo federal.

“Sinceramente, estou pessimista pela vontade do Estado em resolver isso. É caro, mas qual é o impacto das enchentes na economia do Estado? Isso não está calculado. É preciso vontade de decidir”, critica Marinho.

O prefeito de São Bernardo sugere a criação de PPP (Parceria Público-Privada) como tentativa de atrair interessados em executar a obra e arcar com os custos envolvidos. “Seria uma proposta para que algum ente privado explore a área em cima do piscinão. É um absurdo fazer reservatório aberto nas cidades”, acrescenta o petista.

O Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), responsável pela construção e manutenção dos piscinões, informa que não localizou “nenhum documento pelo qual as referidas prefeituras tenham se manifestado oficialmente quanto às suas dificuldades”. Os Executivos de São Bernardo e da Capital não informaram qual é a estimativa de valor para a desapropriação do terreno.

PROMESSA

O Estado promete a construção do Piscinão Jaboticabal desde 2008. O tanque diminuiria os riscos de enchentes em São Caetano, no Rudge Ramos, em São Bernardo, e no bairro São João Clímaco, em São Paulo. Em 2011, o Daee chegou a lançar licitação para a construção, mas o certame foi suspenso no ano seguinte por determinação judicial. 




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