A Câmara de Diadema realiza hoje última sessão do semestre. Com a ordem do dia isenta de projetos polêmicos, os vereadores limparão a pauta para, enfim, entrarem em período de férias – na região, somente diademenses seguem no trabalho.

Das seis propostas apreciadas pela Casa, apenas uma é de autoria do prefeito Lauro Michels (PV), que visa autorizar o Executivo a celebrar convênio com o Cartório de Registro de Imóveis de Diadema. A medida deve ser aprovada com tranquilidade, uma vez que o texto já passou em primeira discussão na semana passada.

Os parlamentares também apreciarão textos amenos que tramitavam na Casa há algum tempo, como concessão de medalha legislativa ao presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), João Carlos Basílio da Silva, pela atuação junto ao Polo de Cosmético do município – honraria proposta pelo vereador José Dourado (PSDB).

Todos os itens considerados polêmicos já foram discutidos nas duas últimas semanas. No dia 3, o Legislativo diademense aprovou projeto que proíbe a propaganda em muros e fachadas do município. Já na sessão de quinta-feira, a Câmara avalizou, em votação única, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2015, com receita prevista em R$ 1,2 bilhão para o próximo ano. Na ocasião, os parlamentares também autorizaram 16 emendas ao projeto que norteará a administração na formulação da LOA (Lei Orçamentária Anual).

CARNAVAL
A Câmara entra em recesso na iminência de o chefe do Executivo vetar emenda do presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), que prevê reserva de R$ 1 milhão no Orçamento de 2015 para realização do Carnaval.

Como divulgado ontem pelo Diário, o verde sinalizou que, pela terceira vez consecutiva, deixará de realizar os tradicionais desfiles das escolas de samba no próximo ano. Lauro defende “novo molde” à Folia do município, com apresentações simbólicas em apenas um dia de festejo. Maninho já avisou que, se o verde insistir em não avalizar a emenda, poderá articular para derrubar o veto do Paço.