Política Titulo Entrevista
Candidatura de Alex é fundamental, diz Freire

Presidente nacional do PPS crê na eleição de 4 deputados e diz que apoiaria Serra ao Planalto

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
11/07/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire afirmou que a candidatura à Câmara Federal do deputado estadual Alex Manente é “fundamental” à legenda.

Em visita à sede do Diário, Freire disse que aconselhou Alex a manter o projeto eleitoral, mesmo com o convite do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que o popular-socialista de São Bernardo virasse secretário estadual de Gestão Pública, no lugar de Davi Zaia (PPS).

“Com a coligação que fizemos (para a Câmara Federal por São Paulo), temos condições de eleger quatro deputados. Minha torcida fica pela eleição do Alex Manente, do Arnaldo Jardim, minha e da Soninha Francine”, opinou o dirigente, candidato à reeleição para o Congresso – a coligação proporcional envolve PPS, PSDB e DEM.

Entusiasta da aliança federal do PPS com o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, Freire declarou que o acordo poderia não ser efetivado se o PSDB tivesse apostado no ex-governador paulista José Serra como nome na corrida presidencial no lugar do senador mineiro Aécio Neves. “Tenho ligação antiga com Serra”, justificou o popular-socialista.

“Acredito que o Eduardo esteja no segundo turno. Ele representa parcela da sociedade que quer mudança, mas não guinada completa. O Eduardo é dissidente do grupo que aí está (da presidente Dilma Rousseff, do PT) e fez excelente gestão em Pernambuco. À medida que ele se tornar conhecido, será mais forte”, analisou o presidente do PPS, que não crê em turbulência na candidatura do socialista por conta de divergências com a ex-senadora Marina Silva, vice na chapa, em alguns Estados. “Nenhuma aliança é vertical. O PT mesmo vai ver seu maior aliado, o PMDB, apoiar diversos candidatos nos Estados.”

Sobre a não consolidação da Rede Sustentabilidade, idealizada por Marina Silva, Freire afirmou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram peso decisivo para que o processo de homologação travasse às vésperas dos limites eleitorais.




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