Nessa área existem cerca de 150 locais de venda de comida. Dos 68 já visitados pela fiscalização, 55 apresentam problemas. Desses, 47 receberam intimações, 5 foram multados e 3 foram interditados, segundo a Secretaria Municipal de Abastecimento (Semab).

A Semab deu um prazo de 30 dias para que os estabelecimentos regularizem sua situação. Depois desse prazo, a secretaria vai fazer uma nova vistoria nos locais.

Reprovação –O secretário Municipal de Abastecimento, Gilmar Datto, falou em entrevista à Rádio CBN que a reprovação dos estabelecimentos não aconteceu unicamente por problemas de alimentação. “Uma azulejo soltou ou uma cadeira quebrada também conta”, afirmou. Além disso, um fator de reprovação é a não realização do curso oferecido por médicos e veterinários, conforme determina lei municipal.

Gilmar Datto afirmou que o município de São Paulo já firmou parcerias com universidades públicas e estaduais para que médicos e veterinários possam oferecer o curso, que é gratuito.

“Existem cuidados mínimos que não são permitidos, como por exemplo: a pessoa que faz o sanduíche não pode ser a mesma que dá o troco”, comentou.

De acordo com o secretário a lei determina que pelo menos uma pessoa faça o curso, que é gratuito, para se tornar um agente multiplicador. Segundo, o secretário existem 70 mil estabelecimentos em São Paulo.

Venda ilegal – O secretário ainda afirmou que a venda de alimentos nas ruas não é permitida. “Não há como permitir esse tipo de venda porque a pessoa precisa lavar a mão toda vez que prepara um alimento, e não há encanamento em barracas”, explicou. Além disso, ele ressaltou que o problema de armazenamento dos alimento também dificulta o processo para legalização.