Política Titulo A tempo de se candidatar
Ex-primeira-dama do Estado, Lu Alckmin se filia ao PSB

Adesão foi anunciada por Márcio França, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
03/04/2022 | 06:07
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Divulgação


A ex-primeira-dama de São Paulo Lu Alckmin se filiou ao PSB, mesmo partido do ex-governador Geraldo Alckmin, que deve compor a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa ao Planalto. Lu assinou ontem sua ficha de filiação na presença do marido, da deputada federal Tabata Amaral e do deputado estadual Caio França . 

“Recebo com alegria a filiação da Dona Lu Alckmin. Preparem as urnas!”, escreveu nas redes sociais Márcio França, pré-candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes.

Ainda não foi definido pelo partido qual cargo Lu Alckmin pode se candidatar nas eleições de outubro. A hipótese mais provável é que ela tente uma vaga como deputada federal, mas não está descartada a possibilidade de ela compor a chapa de Márcio França na corrida pelo governo do Estado.


DANÇA DAS CADEIRAS

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, passou a ser a maior bancada da Assembleia Legislativa de São Paulo. A sigla também foi a que mais cresceu com a chamada janela partidária, prazo para que os parlamentares mudem de partido sem correr o risco de perda do mandato. A bancada do partido saltou de seis parlamentares eleitos em 2018, ainda como PR, para 19 após o período de mudanças. Dos 13 novos integrantes do PL, nove vieram do antigo PSL – atual União Brasil e partido pelo qual Bolsonaro disputou e ganhou a eleição presidencial de 2018.

Para o cientista político e professor da UFABC (Universidade Federal do ABC), Vitor Marchetti, essa evasão bolsonarista da sigla já era esperada e consiste em um resultado direto da migração do presidente Jair Bolsonaro para o PL.

“Em 2018, o PSL era partido pequeno que com a filiação da família Bolsonaro acabou inflando a legenda tanto na Câmara dos Deputados quanto nas assembleias legislativas”, observou Marchetti. “Esses políticos, naturalmente, surfam nessa onda e se beneficiam desse movimento de Bolsonaro, então eles vão seguir o presidente para onde ele for.” O novo cenário do PL paulista se assemelha ao da sigla a nível federal.




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