O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) vai incinerar nesta segunda-feira, em Guaratinguetá, região do Vale do Paraíba, aproximadamente três toneladas e meia de isqueiros falsificados e irregulares.
Desde 2002, o IPEM-SP fiscaliza a comercialização de isqueiros em todo o Estado, com o objetivo de tirar de circulação produtos não regulamentados. O total de apreensões atingiu 359.230 unidades, quase seis toneladas. Entre 2004 e 2005, o órgão promoveu duas grandes operações na Galeria Pajé, em São Paulo. Na primeira ação foram apreendidos 153 mil isqueiros e, na seguinte, 170 mil.
A fiscalização de isqueiros garante a segurança do consumidor. O produto irregular apresenta riscos por se tratar de um artigo inflamável, fabricado com matéria-prima inadequada ou de baixa qualidade. Explosões durante o próprio manuseio, queimaduras causadas pela altura das chamas sem controle e o contato com um gás impróprio, são exemplos dos possíveis riscos, causados geralmente pelo fato do produto irregular não atender aos procedimentos técnicos necessários durante a fabricação.
Na compra do isqueiro, o consumidor deve ficar atento ao selo holográfico do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), marca de garantia de certificação do produto. Em todos os selos é possível identificar a letra I vazada por um N. Os falsificadores, para confundir compradores, colocam outras letras como ‘B’ e ‘C’ no selo fraudado.
No Brasil, as marcas dos isqueiros plásticos com registro no Inmetro e, portanto, aptas ao comércio (caso ostentem o selo) são: Bic, Cricket, Clipper e Ronson - essas duas últimas são importadas.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.