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João Dias Neto negou que deve dinheiro ao traficante ou que esteja envolvimento com sua quadrilha. Nos diálogos gravados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o traficante pede que seu advogado, Hélio Rodrigues Macedo, cobre um dinheiro que o policial estaria lhe devendo.
"Bota terror, diz que eu coloquei mais de 30 pessoas na cidade atrás do Neto, tudo gente que trabalha na mesma coisa que ele. Fala que eu vou tacar fogo na casa dele", instruiu Beira-Mar para Macedo em um trecho das gravações.
O policial, que é investigado por formação de quadrilha em um inquérito aberto há um ano, está afastado das atividades policiais de rua e trabalha como motorista de uma delegacia de homicídios.
Nesta segunda, o MP ofereceu a primeira denúncia contra Beira Mar, seu advogado e dois comparsas, Chapolim e Marquinho Paraíba. Todos foram acusados de extorsão, formação de quadrilha e associação para o tráfico de drogas.
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