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Região à espera de Lula
Por Roney Domingos
Do Diário do grande ABC
23/07/2006 | 08:07
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Candidato à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá visitar Santo André pelo menos duas vezes durante a campanha eleitoral, em agosto e em setembro. É o que espera o presidente do PT municipal, vereador Cláudio Malatesta. Menos otimista, o presidente do PT de Diadema, Antônio Luzairto Fidelis acredita que Lula não poderá visitar o Grande ABC mais do que uma vez. Lançada com jantar para 3 mil pessoas, em São Bernardo, a campanha Lula 2006 ainda não ganhou ritmo na região, considerada berço do PT.

Ainda falta registro de CNPJ para parte dos candidatos a deputado estadual e federal, o que impede a contratação de serviços das gráficas e a inauguração dos comitês eleitorais. Alguns desses comitês terão de ser montados dentro das sedes dos diretórios municipais. Também existe dúvida entre os militantes sobre o que pode e o que não pode ser feito agora, após as restrições impostas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O presidente do PT de São Bernardo, José Albino, não tem informação de quantas vezes o presidente deverá visitar a cidade em campanha. “Há muita indefinição nesse processo porque as equipes estão sendo formadas agora. Não temos o comitê formado ainda.” O dirigente afirmou que em São Bernardo, assim como em Santo André, o CNPJ dos candidatos locais saiu no último final de semana.

“Nós vamos fazer pelo menos duas atividades, mas precisamos fazer casar as datas para que a visita do presidente coincida com a do candidato ao governo Aloizio Mercadante. Pode ser que a gente realize carreata ou comício. Ainda estamos montando as agendas”, afirmou Malatesta.

“Na verdade esse ano teve muita novidade e eu particularmente analiso que as campanhas demoraram para iniciar. A gente toma o ritmo agora, quando começam a surgir novidades de maior volume. Agora começa a sair o material de campanha”, avaliou Fidélis.

Além das questões burocráticas, os militantes terão de enfrentar falta de recursos, o que segundo Malatesta, não é novidade. “Do ponto de vista financeiro está praticamente a mesma coisa. As dificuldades continuam as mesmas. Acho que as novas restrições acabaram facilitando para o partido porque o PT tem militância.”

A coleta de doações de campanha vai ocorrer na base da criatividade, como antigamente, de acordo com Malatesta. “Estamos fazendo porta-a-porta, reuniões nos bairros. A questão da contribuição é tranquila. A pessoa só tem de informar qual a fonte dos recursos. Acho que assim acabou ficando melhor para todo mundo”.




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