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As 1.124 pessoas seqüestradas ou desaparecidas nas mãos dos grupos paramilitares colombianos, registradas pela Fundação Nova Esperança de Seqüestrados, estão mortas. A informação foi dada à ONG (organização não-governamental) pelos agora desmobilizados comandantes paramilitares.
"As pessoas que estavam na lista da fundação ou das autoridades não estão vivas", disse Gustavo Muñoz, representante da ONG, à rádio Caracol de Bogotá.
No entanto, Muñoz acrescentou que os chefes paramilitares informaram que algumas pessoas seqüestradas foram liberadas pouco após o rapto, entre elas um cidadão francês, que não teve a identidade revelada.
Muñoz explicou que se reuniu com os líderes das paramilitares AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia) que estão detidos em um presídio de segurança máxima na região noroeste do país e eles admitiram que todos os seqüestrados foram executados.
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