Viajar para o Exterior é o sonho de muitas pessoas. Principalmente nesta época do ano. Tudo parece ser maravilhoso para quem está com as passagens compradas e com passaporte em mãos prestes a embarcar para a Europa, EUA ou outro destino.

Como nada é perfeito em nenhum lugar do mundo, é necessário tomar uma série de cuidados de segurança para o passeio não se tornar problema ou prejuízo na conta bancária, porém não com souvenires, perfumes, mas sim com assaltos ou furtos.

Não é porque o roteiro abrange lugares como Paris, Atenas, Roma, Nova York ou Madrid que os turistas podem desligar o sinal de alerta que todo brasileiro já está acostumado a ter em sua rotina. Também não é o caso de sair preparado para uma guerra. Mas, com certeza com o dinheiro guardado junto ao corpo em bolsas que ficam "quase" como segunda pele, carteiras no bolso da frente das calças jeans e muita atenção em lojas com muito movimento, além do transporte público.

Segundo a guia Teresa Saracho, da agência de viagens espanhola EuropaMundo, o perigo existe em todas as cidades europeias.

"Em Roma se você andar com a carteira no bolso de trás não vai demorar cinco minutos para perder", disse a um grupo de brasileiros no mês passado, no qual a reportagem do Diário estava presente. Esse alerta foi emitido diversas vezes ao longo da excursão pelas ruas onde viveram Calígula, Nero, Michelangelo, entre outros personagens da história mundial.

Os conselhos dos guias das excursões são sempre os básicos: atenção com a carteira, cuidado com o celular, cartão de crédito, dinheiro, bagagem e no hotel. Já em solo brasileiro pouco se fala em segurança nas agências de viagens.

SINAL DE ALERTA LIGADO - Conhecer o berço da civilidade ou cidades históricas, monumentos fantásticos, enfim, o primeiro mundo, é uma experiência indescritível, única e impressionante.

A beleza das obras de artes expostas em dezenas de museus e em praças e a infraestrutura fazem os turistas brasileiros, acostumados ao caos, esquecerem rapidamente do quesito segurança. E é neste momento que voltam a correr perigo.

No Brasil não é possível generalizar a violência e a bandidagem. Por isso é importante ressaltar, mesmo diante do Coliseu, ou da Torre Eiffel, que é necessário estar com o botão de alerta ligado para não perder uma tarde em uma delegacia estrangeira, que não diferencia muito das nossas.