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Ciro diz que união de partidos pode ser puro fisiologismo
Por Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
31/01/2007 | 16:30
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O deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que nesta quinta-feira assume o cargo na Câmara dos Deputados, comentou a decisão de partidos políticos de se unirem em três blocos para garantir maior número de cargos na Mesa Diretora da Casa.

Na opinião dele, a composição não passará de “puro fisiologismo”, caso os blocos compostos hoje se dissolvam logo após as eleições da Mesa, marcada para esta quinta.

“Se há um grupo de partidos que é meio semelhante, que tem longa tradição de trabalhar junto, e agora se uniu e pretende ficar junto após a distribuição de carguinhos, pode acreditar que isso é política”, disse Ciro. “Mas se houver um ajuntamento entre gato e sapato, de gente que se detesta, que não consegue se afinar em absolutamente nada, e depois da distribuição de carguinhos se dissolver, isso é pura fisiologia”.

Dezessete dos vinte partidos representados na Câmara formaram nesta quinta três blocos parlamentares para ter maioria na Casa e, com isso, controlar os cargos da Mesa Diretora. Um deles foi formado por oito partidos e conta com 273 deputados.

A escolha dos cargos da Mesa Diretora depende do tamanho dos partidos ou blocos. Com a composição estabelecida, o bloco formado pelo PMDB, PT, PTB, PP, PR, PSC, PTdoB e PTC terá direito a seis cargos na Mesa. O bloco que une PSDB, PFL e PPS (153 deputados) terá direito a três cargos, enquanto o bloco composto pelo PSB, PCdoB, PDT, PAN, PMN e PHS (70 parlamentares) ficará com dois cargos.

Apenas três partidos decidiram não integrar nenhum bloco: PV, PRB e PSOL.




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