A Coréia do Sul se encontra em estado de alerta máximo para impedir os ataques norte-coreanos depois desse enfrentamento. As autoridades de Pyongyang exigiram desculpas e advertiram sobre o perigo de escalada do conflito. "Registrou-se (...) uma situaçao perigosa na qual uma guerra poderá acontecer a qualquer momento na Coréia devido às temíveis provocaçoes militares sul-coreanas", afirmou a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA, agência oficial norte-coreana).
A KCNA acusou os "barcos de guerra" sul-coreanos de entrarem em suas águas territoriais, depois do primeiro enfrentamento armado em 6 meses entre as duas Coréias, que tecnicamente continuam em guerra.
O intenso tiroteio de metralhadoras pesadas, que durou uns dez minutos, aconteceu depois que um barco norte-coreano disparou contra os navios sul-coreanos que investiram conta as embarcaçoes intrusas, afirmaram os responsáveis do ministério da Defesa em Seul.
"Nós disparamos em resposta, depois que a Coréia do Norte abriu fogo primeiro", disse o coronel Hwang Dong-Kyu, porta-voz do Estado Maior. As forças sul-coreanas responderam com disparos de metralhadoras pesadas de 40 milímetros, que acabaram afundando um torpedeiro norte-coreano e provocaram sérios danos em pelo menos outras duas embarcaçoes na zona em litígio entre os dois adversários.
Sete marinheiros sul-coreanos ficaram feridos e dois de seus barcos sofreram danos leves no tiroteio, indicou um funcionário do ministério da Defesa. Por sua parte, a KCNA afirmou que uma embarcaçao foi afundada e outras três sofreram sérios danos em um enfrentamento com 12 "barcos de guerra" sul-coreanos intrusos. Nao precisou o que aconteceu com a tripulaçao norte-corana.
Este choque, o primeiro nessa zona em dois anos, aconteceu quando barcos sul-coreanos tentaram expulsar duas embarcaçoes comunistas da zona reclamada por Seul, ante o que os três contratorpedeiros norte-coreanos se lançaram em seu auxílio.
Esta batalha se refletiu na Bolsa de Seul, que fechou em baixa de 2,2%.
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