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Varizes atingem 20 milhões no País
Por Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
29/10/2007 | 07:21
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Não é só na aparência que as varizes influenciam. Os vasos dilatados, que acometem pelo menos 20 milhões de pessoas no País, podem trazer dor e, quando não tratados, são capazes de evoluir para quadros mais graves como trombose, hemorragia e úlcera varicosa (feridas na pele).

“A ferida acaba sendo uma “úlcera social”, pois é capaz de afastar a pessoa de seu ciclo de convivência, exalando mau cheiro e de difícil tratamento”, alerta o cirurgião vascular Antônio Carlos Pereira Bello.

RISCO

Os fatores que levam à formação das varizes são diversos. Tabagismo, hereditariedade, sedentarismo e exposição constante a altas temperaturas podem complicar o sistema circulatório.

Nas mulheres, fatores hormonais relacionados à gravidez, menstruação e menopausa são os vilões. O problema é mais freqüente entre elas por conta da progesterona, hormônio que propicia a dilatação das veias.

O que acontece é uma sobrecarga dentro da parede da veia. Isso faz com que ela fique dilatada e prejudique as válvulas que devolvem o sangue dos membros inferiores para o coração.

TIPOS

O médico vascular Antônio Carlos Pereira Bello explica que as tradicionais varizes que acometem os pés e as pernas são chamadas de primárias.

As secundárias podem aparecer em outras partes do corpo, mas são fruto de outras doenças, como a trombose, por exemplo.

“O homem é o único animal que tem varizes. Isso se deve ao nosso estágio evolutivo, por sermos bípedes”, diz Bello.



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