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Passageiros de ônibus desconhecem integração
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
21/05/2011 | 07:01
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Passageiros das linhas de ônibus municipais de Mauá ainda desconhecem a possibilidade de transferência gratuita por meio do cartão DaHora. Nesta semana, a Prefeitura iniciou a integração tarifária com o tíquete eletrônico fora das dependências do terminal central, nos moldes do Bilhete Único, usado na Capital. Até então, a baldeação só podia ser feita no interior da estação. O tempo para o embarque em outra linha sem custo adicional é de uma hora.

A falta de divulgação da novidade fez com que os usuários do sistema continuassem se dirigindo ao terminal para fazer a baldeação. Caso do promotor de vendas Elton Souza dos Santos, 21 anos, que demoraria meia hora a menos para se deslocar de casa até o trabalho sem passar pelo Centro. "Não estou sabendo desta mudança. Para mim seria bom, mas eu não vi nada avisado em nenhum lugar. Ninguém está sabendo", afirmou o morador do bairro Nova Mauá.

O ajudante geral Ricardo Gomes, 24, concordou que falta exposição. "Se soubesse disso, não viria do Oratório para o Centro só para fazer baldeação sem gastar mais. Além disso, não sei quantas linhas posso pegar e em quanto tempo preciso fazer a integração", acrescentou.

No Centro de Mauá, a equipe do Diário constatou que poucas pessoas têm o novo cartão, implantado há seis meses. Na saída do terminal, mais de 20 passageiros foram abordados pela equipe, sendo que apenas três declararam ter o novo modelo do bilhete eletrônico. Em fevereiro, as empresas que operam os dois lotes do transporte público no município deixaram de aceitar o antigo cartão. A primeira a aceitar o DaHora foi a Leblon, que assumiu o serviço em outubro já adaptada para o sistema.

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, foi procurado, mas não atendeu à equipe para detalhar o funcionamento do cartão. A Prefeitura também não divulgou quantos tíquetes já foram emitidos.




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