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Brasil não teme norte-americanas
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23/09/2006 | 00:20
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O Brasil deixa o medo de lado para enfrentar os Estados Unidos neste sábado, às 9h30, na disputa do bronze no Mundial Feminino de Basquete, no ginásio do Ibirapuera. As brasileiras acreditam que o adversário provou que não é imbatível após a derrota para a Rússia .


“Elas não sabem jogar atrás. Estão acostumadas com a vitória. Vamos jogar sem medo e impor nosso ritmo”, disse a ala Iziane, que atua no Seattle Storm, da WNBA (liga profissional norte-americana feminina) e conhece muito bem a tática da treinadora Anne Donovan, que comanda seu time em Seattle. Ela ainda promete auxiliar Antônio Barbosa na quadra. “Sei todos os pontos fortes e fracos, as jogadas e até os sinais que a Anne faz. Ela não mudou nada”, afirma.


A jogadora guarda, inclusive, em seu correio eletrônico, uma frase da técnica como arma para incentivar às companheiras do Brasil. Ela não decorou a frase, mas lembra o seu significado: “Quando as equipes pararem de respeitar os Estados Unidos e encararem o time, elas vão perder”, revelou Iziane.


A ala Micaela concorda com Iziane. “Elas não sabem o que é derrota. Acabou a hegemonia. Temos condições de vencer. É só a gente não deixar elas gostarem do jogo e impor nosso ritmo como as russas fizeram com elas”, disse.


Do time comandado por Antônio Carlos Barbosa, oito das 12 jogadoras já atuaram pela WNBA e conhecem bem o ritmo de jogo norte-americano. “Elas querem a bola nas mãos e correria o tempo todo”, afirma a armadora Adrianinha, que atuou pelo Phoenix Mercury na temporada 2001/2002. “O importante é não entrar na correria delas”, acrescentou Barbosa.

Decisão – Por duas vezes, a chance de a Rússia conquistar um título mundial bateu “no aro” e as européias perderam a final para os Estados Unidos. Neste sábado, em final inédita contra a Austrália, às 14h, as russas tentam seu primeiro título – como União Soviética, foram seis títulos, o último deles em 1983. Os Estados Unidos são os maiores vencedores da história, com sete.


Depois de acabarem com invencibilidade de 12 anos dos Estados Unidos, as russas estão certas de que nenhum time do mundo é capaz de pará-las. "Parece um sonho, mas é a realidade. Depois de uma partida como essa, sabemos que podemos ganhar de qualquer time", comemorou a armadora Ilona Korstin, uma das principais atletas da Rússia.



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