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Ministra francesa do Comércio Exterior visita o Brasil em fevereiro
Da AFP
31/01/2007 | 18:02
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A ministra do Comércio Exterior da França, Christine Lagarde, estará de 1º a 4 de fevereiro no Brasil, onde conversará com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, representante do país nas delicadas negociações da Rodada de Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio).

"Nossa relação com o Brasil é de associação, não de condescendência. É um verdadeiro companheiro comercial", informaram porta-vozes do ministério francês.

A ministra estará acompanhada de um grupo de empresários, entre eles a presidente da empresa nuclear Areva, representantes da Alstom, da empresa de energia elétrica Schneider e do grupo farmacêutico Sanofis-Aventis. Lagarde vai iniciar sua visita ao país pela capital econômica do Brasil, São Paulo, onde se reunirá com o governador do estado, José Serra, e com empresários da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Depois, visitará a fábrica do construtor aeronáutico Embraer em São José dos Campos.

Em Brasília, sexta-feira, falará com vários membros do governo, em particular o ministro Celso Amorim. Eles devem certamente discutir a tentativa de relançar as negociações sobre a liberalização do comércio mundial na OMC.

"O Brasil é um ator maior e tem cada vez mais responsabilidades nestas negociações", afirmaram porta-vozes do ministério.

O Brasil é um dos membros mais ativos do G-20, formado por países em desenvolvimento, que exige da Europa e dos EUA maior abertura de seus mercados aos produtos agrícolas, assunto que vem entravando as negociações comerciais.

Lagarde encerrará sua viagem ao Brasil pelo Rio de Janeiro, onde conversará com os organizadores dos próximos Jogos Pan-Americanos deste ano, e com responsáveis da Petrobrás e da Embratel. A ministra visitará também, no sul do estado, as centrais nucleares de Angra.

Nos dias 6 e 7 de fevereiro, a ministra francesa viaja para o Panamá, para participar da inauguração das obras de ampliação do canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, um projeto que representa "um importantíssimo mercado potencial" de mais de US$ 5 bilhões.




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