Ex-prefeito, que está no PDT, admite ter preocupação com a viabilidade de recursos
Prefeito de Diadema nas gestões de 1983 a 1988 e 1997 a 2000, Gilson Menezes (PDT) reafirmou que seu nome estará na lista de concorrentes ao comando do Paço, embora destaque preocupação com a viabilidade de recursos para a campanha eleitoral.
O ex-chefe do Executivo, que está com 66 anos, revelou que até o fim do mês o partido irá fazer reunião com o objetivo de traçar estratégia para a captação de verba.
“Não quero desistir de concorrer, porque sinto que posso contribuir e o município necessita. Temos dificuldades estruturais e isso me preocupa”, argumentou.
Além dos problemas financeiros, Gilson terá o desafio de enfrentar dificuldades com a saúde. O veterano político enfrentou nos últimos anos doenças como a diabetes, que afetaram sua locomoção. No entanto, garante disposição.
“Estou bem. Muitas pessoas do meio político, principalmente ligadas ao PT, disseram que eu não concorreria mais, porque estava doente. Isso não é verdade”, afirmou.
Na sondagem de intenções de voto feita pelo DGABC Pesquisas feita em dezembro, Gilson surpreendeu ao aparecer em quatro lugar, com 10% da preferência eleitoral, um mês depois de anunciar pretensão ao Paço. “Não consegui ainda divulgar minha candidatura”, contou.
Caso concorra ao Executivo em outubro, o ex-prefeito irá contabilizar sua sexta participação consecutiva no pleito majoritário em Diadema. Desde 1996, Gilson tem o nome da disputa pelo Executivo, sendo em 2008 e 2012 como vice na dobrada com Mário Reali (PT).
Crítico à atual gestão do prefeito Lauro Michels (PV), o pedetista acredita que os principais problemas do município se concentram hoje no setor da Saúde, que é comandada por seu ex-aliado e ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).
“Os atendimentos nos prontos-socorros estão péssimos e qualidade dos serviços estão deixando a desejar. Existe dificuldades em praticamente todos as áreas”, comentou, que teve Zé Augusto como seu titular do setor na gestão de 1983 a 1988.
Em relação ao PT – foi o responsável pela primeira vitória da sigla –, Gilson falou em distanciamento e evitou comentar impasse em torno de candidatura: prévia se desenha entre José Antônio da Silva, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
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