Política Titulo CHAPA GOVERNISTA
Parte do PSB quer Célio Boi e Vaguinho no conselho de ética
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
04/01/2013 | 07:12
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Militantes do PSB de Diadema estudam enquadrar no conselho de ética partidário os vereadores Vaguinho do Conselho (PSB) e Célio Boi (PSB). Eles alegam que ambos desrespeitaram as normas da sigla ao apresentarem chapa para a presidência da Câmara em composição com parlamentares aliados do prefeito Lauro Michels (PV).

"Não houve consulta aos filiados (para a colocação da candidatura ao comando da Casa). Muito menos para a chapa com apoio do Lauro. Eles (Vaguinho e Célio Boi) atropelaram as negociações", alegou um socialista, que não quis se identificar. Ele disse que o pedido de avaliação dos parlamentares deve ser encaminhado à direção do PSB até o início da próxima semana.

Célio Boi foi candidato a presidente com Cida Ferreira (PMDB) e Lúcio Araújo (PV) como vice e com Milton Capel (PV), Vaguinho e José Dourado (PSDB) nas secretarias. O bloco perdeu para Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), por 11 votos a nove. Apenas Talabi Fahel (PR) se absteve.

Os vereadores afirmaram que não temem por represálias na legenda. "Eu lancei minha candidatura à presidência. Defendi o PSB. Não tem o que enquadrar nada", atestou Célio Boi, que disse que o "o governo do Lauro me apoiou e não o contrário". "Se eu tivesse votado em alguém indicado da nova administração poderia até abrir alguma discussão."

Vaguinho seguiu o argumento do correligionário. "Não há sentido um pedido dessa natureza", avaliou. "Gostaria até que entrassem (com o enquadramento para o conselho de ética), para mostrar para todos que jamais descumprimos o regimento do PSB."

O presidente do PSB diademense, Manoel José da Silva, o Adelson, não retornou aos contatos do Diário. Os primeiros suplentes da sigla são Frank Miller - ex-diretor da Secretaria de Segurança Alimentar e aliado de Adelson - e Genilton da Autoescola.

 

OPOSIÇÃO

No fim do ano, Adelson disse que a militância socialista indicava por fazer oposição à gestão de Lauro. "Apoiar o governo do Lauro seria jogar todos meus discursos na lata do lixo", constatou o mandatário do partido. O PSB indicou Gilson Menezes como vice de Mário Reali (PT), mas a chapa que buscava reeleição naufragou no segundo turno.




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