A queda da bolsa norte-americana esteve na agenda da reuniao dos ministros de Finanças do G-7, que aconteceu neste sábado, em Washington, coincidindo com as reunioes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
"Acompanhamos de perto as baixas recordes de Wall Street", declarou o ministro japonês de Finanças, Kiichi Miyazawa, pouco depois de sua chegada a Washington sexta-feira.
Se sexta-feira ninguém se atrevia a falar de crack nos meios bursáteis nova-iorquinos, a idéia rondava em todas as mentes, levando em conta os descalabros sofridos por alguns valores.
"O que aconteceu sexta-feira "nao foi somente um susto, mas um verdadeiro sobressalto", comentou um analista nova-iorquino da bolsa, considerando que "os movimentos de venda sao emotivos e nao têm nenhum fundamento econômico".
As principais bolsas latino-americanas, assim como as européias, já tinham fechado com grandes perdas sexta-feira. "Nao existe nenhum mercado que nao seja afetado pela explosao do mercado dos Estados Unidos, que suporta a maior capitalizaçao do mundo", afirmou este sábado Tsuyoshi Segawa, diretor do departamento de açoes da Sakura Securities de Tóquio.
O Dow Jones Industrial Average (DJIA), principal indicador de Wall Street, caiu sexta-feira 5,66%, enquanto o índice Nasdaq, o mercado eletrônico onde sao cotados os valores de alta tecnologia, perdeu 9,67%.
A queda em picada do Nasdaq alcançou 25,5% no conjunto da semana passada, a pior já registrada. A precedente "semana negra" remontava a outubro de 1987, quando a bolsa eletrônica perdeu 19%.
Por sua parte, oi Dow Jones retrocedeu 8,16% durante a semana, embora tenha registrado altas na segunda e na terça-feira.
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