Do Diário do Grande ABC
17/04/2000 | 16:13
Professores e funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fazem assembléia nesta terça-feira para votar o indicativo de greve por tempo indeterminado. Os líderes das duas categorias defendem a greve caso nao seja atendida a reivindicaçao de aumento salarial de 25% a partir desse mês e mais 7% no segundo semestre. O reajuste de 7%, proposto na última sexta-feira pelo Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de Sao Paulo (Cruesp), foi rejeitado pelos professores e funcionários.
"A proposta dos reitores é insuficiente", afirmou nesta segunda o presidente da Associaçao dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), José Vitório Zago. Segundo ele, professores e funcionários da Unicamp, Universidade de Sao Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) nao aceitam um reajuste inferior a 25%.
"Seriam números que colocariam os salários nos mesmos patamares de maio de 95", disse.
Na quarta-feira (19), comissoes representando professores e funcionários das três universidades voltam a se reunir, em Sao Paulo, com os reitores. "Se nao houver
modificaçao na contraproposta, é quase certo que haverá greve", disse Zago. Segundo ele, na assembléia desta terçaa Adunicamp e o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp defenderao a proposta de paralisaçao, caso o impasse permaneça.
A decisao dos professores e funcionários da Unicamp será levada para apreciaçao do Fórum das Seis, que reúne sindicatos de trabalhadores e docentes das três universidades estaduais. A Unicamp tem 8.400 funcionários e 1.900 professores. "Caso haja greve, o movimento vai afetar as três unidades, porque nossa campanha é unificada", disse Zago.
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