Márcio Bernardes Titulo
Mano Menezes e a CBF

A relação entre o treinador e a diretoria da entidade é puramente profissional

Especial para o Diário
01/02/2012 | 00:00
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A relação entre o treinador e a diretoria da entidade é puramente profissional. Mano não conseguiu levar todos os assessores que queria quando foi contratado. E percebeu que não teria poderes supremos.

Todos sabem que o técnico desejado por Ricardo Teixeira era Muricy Ramalho. Eles chegaram a conversar e o atual técnico santista só não foi para a Seleção porque, na época, o Fluminense não o liberou.

Mano tem experiência suficiente para conhecer e entender o que acontece ao redor. Mas não espera que seja defenestrado do cargo que ocupa, caso o Brasil não ganhe a medalha de ouro em Londres.

Andrés Sanchez, novo diretor de seleções, é amigo de Mano e pode até desmentir a informação que foi repassada por diretor da CBF, muito mais influente que Andrés. O problema é que o estilo pacato e conservador de Mano, a falta de definição de um time e a perspectiva de não ganhar a Copa de 2014, muito menos a medalha de ouro, fritam a fogo brando o treinador. Escrevam: em agosto, o Brasil pode ter novo treinador, caso não traga o ouro de Londres.

AINDA É CEDO

Corinthians e São Paulo lideram o Paulistão. Três jogos e três vitórias. Palmeiras e Santos fazem campanha inferior, nada decepcionante e estão na faixa de classificação.

Os técnicos dos quatro grandes e até Jorginho, que comanda a Portuguesa, afirmam que suas equipes ainda não estão bem fisicamente. Todos preveem mais três ou quatro rodadas para que os atletas sintam melhores condições de jogo.

Mesmo assim, as equipes do Interior, que estão treinando desde novembro, não estão aproveitando como deveriam as chances quando enfrentam os grandes.

Não muda nada o que prevíamos: os quatro mais a Lusa vão se classificar. Sobrarão três vagas para pelo menos oito equipes.

ESPETACULAR

A final do Austrália Open só pode ter adjetivos superlativos. Basta dizer que Novak Djokovic e Rafael Nadal jogaram por cinco horas e 53 minutos. A partida acabou no set decisivo, provocando reações e comentários elogiosos.

Ganhou o sérvio como poderia também ter sido o espanhol. Ganhou mais ainda quem acordou cedo para testemunhar o jogo épico, que passa para a história do tênis e do esporte.

Esse é o verdadeiro prazer de acompanhar a um jogo, qualquer que seja a modalidade; disputa, equilíbrio, técnica, tática e muita disposição física e espiritual.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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